segunda-feira, 17 de outubro de 2011

: )



Não me contento em ser feliz por menos de vinte e quatro horas no dia.


(Mesmo pra resolver as questões práticas, que não demandam energia alegre.
                Mesmo pra essas questões, prefiro vestir um sorriso.)



Nem mesmo aceito os pesadelos,
Que absurdo!

Tirar minha alegria bem na hora do sono?
Ah, não!




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Beje, branco e cinza

Por que não posso ser uma pessoa normal,
ter sonhos normais, um trabalho normal?
Me contentar com tons pastéis, usar beje, branco e cinza
gostar de sorvete de creme?

Por que querer mais quando o que se tem pode ser suficiente?
Por que achar que o suficiente está para o perfeito assim como o beje está para o azul piscina?
Por que a lua não pode ser só um satélite brilhante?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O poeta já dizia

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"


Pra quem se permite viver o amor, em suas várias faces e cores, já deve ter experimentado diferentes nuances. Platônico, correspondido, unilateral, de cá e de lá. Todas deliciosas e igualmente sofríveis. Amor, paixão, seja o que for, não existe sem peito apertado, sem nó na garganta, sem mente confusa.

E é justo a intensidade desses opostos que fazem o bom ser tão bom.
E é por isso que, pra mim, amor se vive e não se finge, não se forja e não se esquiva.

Pra mim, se vive o que se quer quando se quer viver. Paixão não tem futuro, tem presente. Quem tem futuro é relação, isso aí é outra história.

Se preocupar com o que virá não combina com viver a plenitude do que se sente, e essa difícil decisão não está disponível para todos, mas apenas para quem se permite viver sem julgar, sem calcular e claro, pra quem se permite sofrer.

Porque os intensos opostos estão sempre juntos, e é justamente a tendência de tentar diminuir a força do sofrimento que abranda também os melhores picos de sentimento que jamais poderemos experimentar. Não é fácil, é só simples.